Num canto escuro do meu refugio, cantinho que adoro, sentado em minha cadeira de balanço, observo o tempo a passar, meu pulso pulsa como o tic-tac de um relógio com a pilha fraca, meu sangue circula como um ventilador de teto de uma delegacia de policia dos filmes de ação mexicano, tudo na maior calma e paz.
Como numa brisa calma e fria a tocar de leve meu rosto, começo a observar o mundo la fora, como se tivesse asas iguais as dos anjos, começo a navegar pelo cotidiano diário de um mundo repleto de fatos relevantes e irrelevantes, pessoas passam umas pelas outras numa velocidade incrível cada uma querendo chegar o mais rápido possível ao seu destino final, seres humanos sem a capacidade de observar quem passa ao seu lado, porém, o homem ainda não descobriu o que é ser humano.
Uma luz reluz sobre a pequena brecha da janela do meu refugio, observo por essa brecha crianças numa total ingenuidade a brincarem, brincadeiras essas com alegria e um sorriso calmo e feliz no rosto angelical, entre elas se destaca uma que calmamente arranca uma rosa vermelha do jardim de minha casa e com carinho leva para dentro de sua casa, para quem será essa flor tão preciosa, tão linda, para mamãe, papai, irmão, irmã, pouco importa para quem seja, mas importa com tanto amor que será entregue.
Quem dera o homem aprendesse a ser humano e, vivesse pelo menos um pouco desse amor criança, amor puro, amor angelical, tão carente hoje em nosso mundo atual, continuo em meu refugio a aprender esse amor junto com as crianças que observo pela brecha da luz que reluz pela janela, a brincarem...
By Tom Almeida.
2 comentários:
Saí do anonimato!
kkkk...que bom vida nova to gostando de ver...também tenho novidades pra você depois falamos no fone...abraçosss...saudade...
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