segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Noite sem fim

No silêncio da rua
de uma noite escura
apenas um facho
que a meia lua ilumina

Um grito ecoa, um
pássaro negro que voa
ao som da sirene
que a janela ilumina

Um automóvel que passa
uma voz que cala
um silêncio doente
um telefone que toca

Na dor da paixão
um bêbado tropeça
uma criança que chora
na fome da madrugada

O cachorro que late
o sangue que jorra
de um corpo estendido
no frio do meio fio.

A alma que sofre
de uma mãe que chora
na madrugada fria
de uma noite vazia.
By Tom Almeida...

Um comentário:

Unknown disse...

Falando em frio aqui na terra da garoa tá o maior friozão!