No raiar de um novo dia
de um sol que brilha,
em meu quintal
vejo a rosa tão linda
quanto a orquídea
No abacateiro vejo o beija-flor
ao néctar buscar,
ouço o runrar da pomba
e o tilintar do bem ti vi.
Vejo maritacas em seu ninho
a preparar, dentro
do velho cupim,
em breve filhotes a criar.
O vento sopra as folhas
como se fosse o
barulho de uma onda
a quebrar, e beira mar
ponho a me viajar.
Porém com o respingo
da brisa do mar a me molhar,
volto ao meu lugar, ao meu
mundo, ao meu doce lar.
E no meu quintal, folhas secas
a cair, do meu velho e agonizante
amigo que logo vai secar,
meu abacateiro querido, logo
vai findar, e sua sombra não mais
me protegerá, dos raios de sol a
me queimar.
By Tom Almeida
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